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"O desafio da procura do primeiro emprego" por Liliana Pereira

Artigo de Opinião

Professora Liliana Pereira escreve sobre "O desafio da procura do primeiro emprego", no seu artigo de opinião publicado no semanário Vida Económica.

O número de jovens com idade inferior a 25 anos no mundo, segundo o World Factbook 2017 da Central Intelligence Agency dos Estados Unidos, ultrapassa os 3 biliões. Em Portugal, este número é superior a 2.7 milhões (Censos 2011), o que significa que cerca 25,7% da população nacional tem idade de frequência escolar até ao ensino superior.

Um dos objetivos do programa Portugal 2020 tem a ver, precisamente, com a redução da taxa de abandono escolar e com o aumento ¿ para níveis de 40% - da proporção de indivíduos com ensino superior completo. O que se pretende é promover um desenvolvimento da nossa sociedade assente numa população com cada vez mais competências, formação, conhecimento e com capacidade de intervenção. Tudo isto só pode ser alcançado se for proporcionado ao jovem licenciado um crescimento social e profissional, no que diz respeito à educação e ao trabalho.

Se atualmente vivemos um momento em que a economia apresenta grandes índices de crescimento e, por isso, o desemprego na União Europeia está a atingir valores mínimos dos últimos 9 anos e Portugal a atingir os valores mais baixos dos últimos 13 anos, não podemos descurar os níveis de desemprego que ainda atingem os jovens que procuram o primeiro emprego.

Ora, depois de obtido um grau superior, por que é tão difícil entrar no mercado de trabalho?

A falta de experiência aliada à falta de oportunidades pode ser uma das razões para que o desemprego jovem seja mais acentuado que o desemprego adulto. Outro motivo surge relacionado com o desconhecimento do seu próprio perfil profissional e, consequentemente, das funções a que mais se adaptam, levando o recém-licenciado a candidatar-se a funções para as quais não se encaixa, sendo rapidamente excluído do processo de seleção. Mas uma das razões mais frequentemente apontada pelos candidatos está diretamente associada ao próprio processo de procura de ofertas de emprego. É recorrente os recém-licenciados procurarem os gabinetes de inserção profissional das instituições onde obtiveram os seus diplomas e questionarem acerca de ofertas de emprego mais direcionadas para a sua área de formação e do local onde estas são divulgadas.

Por isso, assistimos a um número cada vez maior de instituições de ensino superior que apresentam portais de emprego próprios, onde possam ser consultadas variadas ofertas de emprego, direcionadas para as áreas de formação que ministram e que possam ser acedidas, de forma mais fácil e simples, pelos seus alunos e antigos alunos. Além disso, alguns portais de emprego disponibilizados pelas instituições permitem ao aluno criar um currículo online, podendo este ser consultado não só pelas empresas responsáveis pelas ofertas de emprego a que se candidata, mas também por outras que procurem determinado perfil de diplomados.

Assim, numa altura em que as próprias empresas estão em busca de novas formas de recrutamento, mais direcionadas e assentes num perfil de profissional, com formação diversificada, uma instituição de ensino superior que disponibilize à sua comunidade um portal de emprego está, não só a fomentar a proatividade na procura de emprego como também permite ao candidato estar, à distância de um clique, das melhores ofertas de emprego para a sua área, nos quatro cantos do mundo.

No ISAG ¿ European Business School disponibilizámos recentemente o Portal Job Market by ISAG. Este está inserido numa rede presente em 23 países ibero-americanos e disponibiliza milhares de ofertas de emprego em Portugal e no estrangeiro. Assim, no Portal Job Market, os alunos e antigos alunos da comunidade ISAG vêm facilitada a procura do seu primeiro emprego, de estágios profissionais e têm acesso a novas oportunidades de emprego.